Boas práticas no plantio da cana-de-açúcar

Cana-de-açúcar: descubra tudo sobre essa cultura aqui neste conteúdo!

O Brasil hoje é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, com uma produção de 665,1 milhões de toneladas em uma área de 9,9 milhões de hectares, de acordo com os dados do 3º levantamento feito pela CONAB, na safra 20/21. Isso torna a cana-de-açúcar, bem como seus subprodutos (etanol, açúcar, geração de energia, entre outros) uma cultura de extrema relevância para o agronegócio brasileiro.

Ainda segundo o 3º levantamento feito pela CONAB, a produtividade média nesta safra 20/21, ficará em torno de 77,29 ton/ha, um aumento de 1,5% se comparado a safra passada. Esse incremento deve-se a melhorias de manejo, escolha correta de variedades, investimento em tecnologia, dentre outros fatores.

O objetivo aqui é falar sobre o momento do plantio da cana-de-açúcar e as boas práticas que devem ser adotadas para que se possa atingir altos potenciais produtivos e uma maior longevidade do canavial.

No momento do plantio deve-se dar atenção para alguns pontos:

a) Ambiente no qual está cultura será implantada;
b) Escolha correta da variedade;
c) Programação da época de plantio atentando para o ciclo da variedade e na programação de colheita;
d) Calagem feita de forma correta objetivando a elevação de cálcio e magnésio no solo e consequentemente elevação de pH;
e) Gessagem feita para em neutralizar alumínio, fornece Ca e S em profundidade;
f) Fosfatagem; deve ser feita para correção de P, com objetivo de fornecer o fósforo por maior tempo para a cultura. Deve-se escolher fontes de P que sejam protegidas contra a fixação deste elemento no solo.
g) Adubação de plantio: para fornecer nutrientes de acordo com a expectativa de produtividade da cultura;
h) Micronutrientes: caso apresentem níveis baixos na analise de solo os mesmos devem ser aplicados pois podem interferir diretamente na produtividade.
i) Tratamento de tolete: realizar bom tratamento sanitário dos toletes, visando diminuir ataque de pragas e doenças.
j) Equilíbrio hormonal: utilizar fitormonios ou substâncias que diminuam os efeitos do estresse nesta fase inicial da cultura.

Um dos maiores desafios no momento do plantio da cana-de-açúcar são as perdas do fósforo (P) aplicado via fosfatagem ou adubação de plantio, através da fixação deste elemento ao solo. O fósforo pode ser fixado a óxidos de Fe e Al em pH ácido ou a Ca em pH básico.

Usualmente as fontes utilizadas para aplicação de fósforo, no plantio ou fosfatagem, são: Superfosfato simples (SSP), Superfosfato triplo (STP) ou MAP. Estas fontes possuem o fósforo altamente solúvel, o qual pode se fixar rapidamente no solo tornando este elemento indisponível para as plantas, podendo as perdas chegar a 70% do nutriente aplicado dependendo das condições de solo, o que resulta em redução no desenvolvimento da lavoura, na redução da produtividade e em grande prejuízo econômico ao produtor de cana.

Desta forma, o produtor, além de estar perdendo o investimento, comprometerá a produtividade do canavial e a longevidade do mesmo.
Pensando nisso, a TIMAC Agro, empresa do grupo Roullier, especialista em nutrição vegetal, desenvolveu o fertilizante fosfatado de alta disponibilidade TOP-PHOS. A tecnologia CSP presente no TOP-PHOS protege o fósforo da fixação por ferro e alumínio presentes no solo, promovendo maior disponibilidade e por mais tempo de fósforo para as plantas, maior residual de fósforo no solo para a próxima cultura e atua no ambiente da rizosfera, propiciando maior desenvolvimento radicular, maior absorção de água e nutrientes, maior arranque da lavoura e segurança em períodos de estiagem.

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